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Despesas do governo federal com alimentos passam de R$ 1,8 bilhão

Um levantamento do portal Metrópoles com base em dados do Ministério da Economia mostra que, no último ano, o governo federal pagou mais de R$ 1,8 bilhão em alimentos, um aumento de 20% em relação a 2019. Além dos tradicionais arroz, feijão, carne, batata frita e salada, no “carrinho” estiveram incluídos biscoitos, sorvete, massa de pastel e outros alimentos. O balanço engloba todos os órgãos do Executivo.

O gasto com leite condensado, que associado ao pão forma uma das comidas favoritas do presidente, foi de mais de R$ 15 milhões. Só em goma de mascar, foram cerca de R$ 2,2 milhões de reais. Além disso, chama atenção o valor pago em sorvete: R$ 20,4 milhões.

A maior parte das compras e o montante mais alto estão ligados ao Ministério da Defesa. Foram mais de R$ ‭632 milhões com alimentação. A compra de vinhos, por exemplo, que somou R$ 2.512.073,59, foi quase toda bancada por eles. O segundo maior pagante é o Ministério da Educação, com R$ 60 milhões gastos. O Ministério da Justiça gastou bem menos, mas é o terceiro lugar entre os órgãos, com despesas que superam R$ 2 milhões. A maior parte foi para a Fundação Nacional do Índio (Funai), que teve entre os itens comprados milho de pipoca, leite condensado e até sagu. Procuradas pelo portal Metrópoles, as pastas não responderam.

O Ministério da Economia afirma, em nota, que a maior parte desse tipo de despesa está no Ministério da Defesa “porque se refere à alimentação das tropas das forças armadas em serviço”. “Toda despesa efetuada pela Administração Pública Federal está dentro do orçamento”, continuou.

Leia a matéria original em Metro1

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