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Grupo protesta após vizinho invadir casa e matar avó e neta, de apenas dois anos, em Camaçari

Parentes, amigos e vizinhos das vítimas de um duplo homicídio ocorrido no domingo (21/2) se reuniram na BR-324, na altura do posto Caramuru, na manhã desta quinta-feira (25/2), para pedir por justiça. Com fotos e cartazes nas mãos, o grupo quer a colaboração da população para denunciar o paradeiro do suposto assassino.

Segundo o desabafo da filha e mãe das vítimas, o crime foi motivado por uma briga de crianças. Ingrid das Neves Guimarães contou em entrevista exclusiva à repórter da TV Aratu, Driele Veiga, que o autor dos disparos seria um vizinho que invadiu a casa onde elas dormiam após a mãe dela, identificada como Edileusa Cipriano das Neves, 46 anos, repreender o filho do suspeito. O menino, de quatro anos, teria agredido a pequena Isabela Guimarães Santos, de dois anos, durante uma brincadeira na tarde do sábado (20/2).

Na madrugada de domingo, o rapaz, que não teve a identidade divulgada, foi até a residência, localizada na Rua das Almas, Bairro dos 46, no município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, para tirar satisfação acerca do desentendimento envolvendo o filho dele. O suspeito sacou uma arma e disparou contra Isabela. Edileusa ainda tentou proteger a neta, mas também foi alvejada e morta.

A tragédia aconteceu um dia antes do aniversário de três anos da criança. A mãe da menina conta, ainda, que a festa estava quase pronta. Todos os detalhes já haviam sido pensados para uma celebração simples na casa da família, em Salvador, com a presença de pessoas mais próximas. 

Conforme a Polícia Militar, equipes do 12° Batalhão (BPM/Camaçari) foram acionadas para prestar apoio aos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que se encontrava em deslocamento para atender a três vítimas de disparos de arma de fogo.

No local, as equipes encontraram Isabela e Edileusa  já mortas. Um homem, que não teve a identidade divulgada, foi atingido no pé esquerdo e socorrido para o Hospital Geral de Camaçari pela guarnição. O estado de saúde dele não foi informado.

O sobrevivente relatou que, antes do atentado, houve uma discussão com um vizinho e pouco depois o mesmo homem entrou na sua casa e efetuou os disparos. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios de Camaçari. (AratuOn)

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