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Ciclista que teve pés amputados por explosivo deixado por quadrilha pensou que era celular

O jovem de 25 anos que teve os dois pés amputados após se aproximar de um explosivo deixado por criminosos durante assalto a agências bancárias, em Araçatuba (SP), acreditava que o artefato era apenas um celular e, por isso, também acabou ferindo as mãos, segundo informou a Santa Casa.

Ainda de acordo com o hospital, a vítima foi socorrida e encaminhada para a unidade após o artefato explodir. O jovem passou por cirurgia para correção das áreas atingidas pela amputação dos pés. Com a recuperação, não houve necessidade de amputação dos dedos, que sofreram cortes profundos.

Além disso, houve a retirada de estilhaços pelo corpo, principalmente nas pernas. O rapaz continua internado. Outras quatro pessoas ficaram feridas durante o mega-assalto e também foram levadas à Santa Casa.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, 40 explosivos em 20 pontos da cidade foram deixados pela quadrilha. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) ainda trabalha para desarmar as bombas, que são acionadas por sensores de movimento.

Bandidos fazem reféns e espalham bombas em Araçatuba (SP) para roubar bancos

Ruas e avenida precisaram ser interditadas. Até as 21h desta segunda-feira, 16 artefatos tinham sido desarmados. Porém, as equipes continuavam atuando para retirar mais explosivos, inclusive do interior de uma das agências bancárias.

O crime também interferiu na vacinação contra a Covid-19, pois um dos pontos de imunização ficou fechado. Como no município fica a sede do Departamento Regional de Saúde (DRS), não houve a distribuição de vacinas, e Birigui cancelou a vacinação nesta segunda-feira.

Depois de atacarem as agências bancárias e trocar tiros com a Polícia Militar, os criminosos fugiram em direção ao bairro Engenheiro Taveira, onde também roubaram veículos de moradores.

Durante a ação, dois moradores e um dos integrantes da quadrilha morreram baleados. Uma das vítimas é o personal trainer Márcio Victor, que é filho de um investigador da Polícia Civil. A outra é o comerciante Renato Bortolucci, dono de um posto de combustíveis da cidade. A polícia acredita Renato filmava a ação dos criminosos quando foi morto. Ele deixa esposa e duas filhas. Fonte: G1.

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